Diferenças em funcão do género das formas de motivação autodeterminada de atletas veteranos

Autores/as

  • Marco Batista Instituto Politécnico de Castelo Branco http://orcid.org/0000-0003-3318-2472
  • Ruth Jiménez-Castuera Universidad de Extremadura
  • Susana Lobato-Muñoz Universidad de Extremadura
  • Marta Leyton-Román Universidad Pablo de Olavide
  • María Aspano-Carrón Universidad de Extremadura

DOI:

https://doi.org/10.24197/aefd.1.2017.35-51

Palabras clave:

necesisidades psicológicas básicas, género, desporto, veteranos, autodeterminação

Resumen

O objetivo foi analisar as diferenças, em função do género, das formas da motivação autodeterminada e necessidades psicológicas básicas de atletas veteranos. A amostra foi composta por 320 atletas veteranos portugueses de ambos os géneros, de idades entre os 30 e os 60 anos (M=44 DP=8.6), competidores de várias modalidades. Como instrumentos de medida utilizou-se o Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ) e o Basic Psychological Needs Exercise Scale (BPNES). A análise de dados revelou que não existiam diferenças significativas quanto às formas de motivação autodeterminada, mostrando os atletas masculinos valores mais elevados de amotivação, regulação introjetada e motivação intrínseca. Porém, as atletas femininas apresentaram diferenças significativas a seu favor, na satisfação das necessidades psicológicas básicas. Este estudo apresenta-se como um contributo para a compreensão da função do desporto na promoção de bem-estar na população de veteranos, sendo de interesse aumentar a satisfação das necessidades psicológicas básicas no género masculino.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

American College of Sports Medicine (2010). Selected Issues for the Master Athlete and the Team Physician: A Consensus Statement. Medicine & Science in Sports & Exercise, 42(4), 820-833.

Amorose, A. J., & Anderson-Butcher, D. (2007). Autonomy-supportive coaching and self-determined motivation in high school and college athletes: A test of self-determination theory. Psychology of Sport and Exercise, 8(1), 654-670.

Amorose, A. J., & Horn, T. S. (2000). Intrinsic motivation: Relationship with collegiate athletes' gender, scholarship status, and perceptions of their coaches' behavior. Journal of Sport & Exercise Psychology, 22(1), 63-84.

Appel-Silva, M., Wendt, G. W., & Argimon, I. I. (2010). A teoria da autodeterminação e as influências socioculturais sobre a identidade. Psciologia em Revista, 16(2), 351-369.

Araújo, J. (2011). Introdução aos estudos quantitativos utilizados em pesquisas científicas. Revista Práxis, 3(6), 59-62.

Baker, J., Horton, S., & Weir, P. (2010). The masters athlete: Understanding the role of sport and exercise in optimizing aging. New York: Routledge.

Chantal, Y., Guay, F., Dobreva-Martinova, T., & Vallerand, R. J. (1996). Motivation and elite performance: An exploratory investigation with Bulgarian athletes. International Journal of Sport Psychology, 27(1), 173-182.

Coimbra, D. R., Gomes, S. S., Oliveira, H. Z., Rezende, R. A., Castro, D., Miranda, R., & Bara Filho, M. G. (2013). Características motivacionais de atletas brasileiros. Motricidade, 9(4), 64-72.

Cubo Delgado, S., Martín Marin, B., & Ramos Sanchez, J. L. (2011). Métodos de Investigación y Análisis de Datos en Ciencias Sociales y de la Salud. Madrid: Pirámide.

Deci, E., & Ryan, R. (1980). The empirical exploration of intrinsic motivational processes. In L. Berkowitz (Ed.), Advances in experimental social psychology (pp. 39-80). New York: Academic Press.

Deci; E., & Ryan, R. (1985). Intrinsic motivation and Self-determination in human behavior. New York: Plenum.

Deci, E., & Ryan, R. (1991). A motivational approach to self: Integration in personality. In R. Dienstbier (Ed.), Nebraska symposium on motivation: Perspectives on motivation (pp. 237-288). Lincoln, NE: University of Nebraska Press.

Deci, E. L., & Ryan, R. M. (2000). The “what” and “why” of goal pursuits: human needs and the self-determination of behavior. Psychological Inquiry, 11(4), 227-268.

Deci, E, & Ryan, R. (2012). Self-determination theory. In A. W. Kruglanski, P. A. M. Van Lange, & E. T. Higgins (Eds.), Handbook of theories social psychology (pp. 416-437). London: Sage.

Fonseca, A. (1993). Motivação para a Prática Desportiva. Porto: Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física-Universidade do Porto.

Fonseca, A. (2004). Da motivação para a prática desportiva juvenil ao seu abandono ou das perspectivas ou das influências dos realizadores aos comportamentos dos actores. Revista Portuguesa de Ciência do Desporto, 4(2), 52-53.

Fonseca, A., & Maia, J. (2000). A motivação dos jovens para a prática desportiva federada: Um estudo com atletas das regiões centro e norte de Portugal com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos. Lisboa: Centro de Estudos e Formação Desportiva.

Fortier, M., Vallerand, R., Brière, N., & Provencher, P. (1995). Competitive and recreational sport structures and gender: A test of their relationships with sport motivation. International Journal of Sport Psychology, 26(1), 24-39.

Gillet, N., & Rosnet, E. (2008). Basic need satisfaction and motivation in sport. Athletic Insight - The Online Journal of Sport Psychology, 10. Retrieved from: http://www.athleticinsight.com/Vol10Iss3/BasicNeed.htm

Guimarães, S. É., & Boruchovitch, E. (2004). Estilo motivacional do Professor e a motivação intrínseca dos estudantes: uma perspectiva da teoria da autodeterminação. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(2), 143-150.

Halbrook, M., Blom, L., Hurley, K., Bell, R., & Holden, J. (2012). Relantionships among motivation, gender, and, cohesion in a sample of collegiate athletes. Journal of Sport Behavior, 35, 61-77.

Instituto do Desporto de Portugal. (2011). Estatísticas do Desporto de 1996 a 2009. Lisboa: Instituto do Desporto de Portugal.

Kingston, K. M., Horrocks, C. S., & Hanton, S. (2006). Do multidimensional intrinsic and extrinsic motivation profiles discriminate between athlete scholarship status and gender? European Journal of Sport Science, 6(1), 53-63.
Krinanthi, G., Konstantinos, M., & Andreas, G. (2010). Self-determination and sport commitment: An evaluation by university intramural participants. International Journal of Fitness, 6(1), 41-52.

Lonsdale, C., Hodge, K., & Rose, E. A. (2008). The Behavioral Regulation in Sport Questionnaire (BRSQ): Instrument Development and Initial Validity Evidence. Journal of Sport & Exercise Psychology, 30, 323-355.

Martín, M., Moscoso, D., & Pedrajas, N. (2013). Diferencias de género en las motivaciones para practicar actividades físico-deportivas en la vejez. Revista Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y el Deporte, 13(49), 121-129.

Martín-Albo, J., Nuñes, J., Navarro, J., Leite, M., Almirón, M., & Glavinich, N. (2007). Propiedades psicométricas de la versión española de la escala de motivación deportiva en Paraguay. Revista Mexicana de Psicologia, 24(1), 43-52.
Medic, N., Young, B. W., Starkes, J. L., Weir, P. L., & Grove, J. R. (2009). Gender, age and sport differences in relative age effects among US Masters swimming and track and field athletes. Journal of Sports Sciences, 27(14), 1535-1544. DOI: http://dx.doi.org/10.1080/02640410903127630

Monteiro, D., André, E., Saraiva, A., Simões, J., Moutão, J., & Cid, L. (2013). Tradução e validação do Behavioral Regulation Sport Questionnaire (BRSQ) numa amostra de atletas portugueses. III Congresso Galego-Português de Psicologia da Atividade Física e do Desporto e XIV Jornadas da Sociedade de Psicologia do Desporto (p. 86). Maia: Instituto Superior da Maia.
Moreno-Murcia, J., Marzo, J., Martínez-Galindo, C. & Marín, L. (2011). Validación de la Escala de “Satisfacción de las Necesidades Psicológicas Básicas” y del Cuestionario de la “Regulación Conductual en el Deporte” al contexto español al contexto español. International Journal of Sport Science, VII, 355-369.

Moreno-Murcia, J. A., Blanco, M. L., Galindo, C. M., Villodre, N., & Cool, D. G. (2007). Efeitos do género, idade e a frequência de prática na motivação e o desfrute do exercício físico. Fitness & Performance Journal, 6(3), 140-146.

Mota, M. M. (2010). Metodologia de Pesquisa em Desenvolvimento Humano: Velhas Questões Revistadas. Psicologia em Pesquisa, 4(2), 144-149.

Moutão, J., Cid, L., Alves, J., Leitão, J., & Vlachopoulos, S. (2012). Validation of the Basic Psychological Needs in Exercise Scale in a Portuguese Sample. The Spanish Journal of Psychology, 15(1), 399-409. DOI: 10.5209/rev_SJOP.2012.v15.n1.37346

Monteiro, D., Moutão, J., Baptista, P., & Cid, L. (2014). Clima motivacional, regulação da motivação e perceção de esforço dos atletas no futebol. Motricidade, 10(4), 94-104.

Moutão, J., Cid, L., Leitão, C., & Alves, J. (2008). Tradução e validação preliminar da versão portuguesa do Basic Psychological Needs in Exercise Scale (BPNESp). In J. Díaz, I. Díaz, & J. Dosil, II Congresso da Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Desporto. Consolidando la Psicología del Deporte Iberoamericana. (p. 314). Torrelavega: SIPD.

Pelletier, L., Tuson, K. M., Vallerand, R. J., Brière, N., & Blais, M. R. (1995). Toward a New Measure of Intrinsic Motivation, Extrinsic Motivation, and Amotivation in Sports: The Sport Motivation Scale (SMS). Jounal of Sport and Exercise Psychology, 17(1), 35-53.

Pero, R., Amici, S., Benvenuti, C., Mingati, C., Capranica, L., & Pesce, C. (2009). Motivation for sport participation in older Italian Athletes: The role of age, gender and competition level. Sport Science Health, 5(1), 61-69.

Pires, A., Cid, L., Borrego, C., Alves, J., & Silva, C. (2010). Validação preliminar de um questionário para avaliar as necessidades psicológicas básicas em Educação Física. Motricidade, 6(1), 33-51.

Ruiz-Juan, F., & Zarauz, A. (2012). Predictor variables of motivation in Spanish master athletes. Journal of Human Sport and Exercise, 7(3), 617-628.

Ryan, R. M. (1995). Psychological needs and the facilitation of integrative processes. Journal of Personality, 63(3), 397-427.

Sancho, A. Z., & Ruiz-Juan, F. (2015). Factores determinantes de la motivación en atletas veteranos españoles. Revista Latinoamericana de Psicología, 47(1), 34-42.
Silva, R., Matias, T., Viana, M., & Andrade, A. (2012). Relação da prática de exercícios físicos e fatores associados às regulações motivacionais de adolescentes brasileiros. Motricidade, 8(2), 8-21.

Simões, F., & Alarcão, M. (2013). Satisfação de necessidades psicológicas básicas em crianças e adolescentes: adaptação e validação da ESNPBR. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26(2), 261-269.

Vallerand, R. J. (2007). A hierarchical model of intrinsic and extrinsic motivation for sport and physical activity. In M. S. Hagger, & N. Chatzissaratis (Eds.), Intrinsic motivation and self-determination in exercise and sport (pp. 255-280). Champaign: Human Kinetics.

Vallerand, R. (2015). The psychology of passion: A dualistic model. Oxford University Press.

Vlachopoulos, S. P., & Michailidou, S. (2006). Development and initial validation of a measure of autonomy, competence, and relatedness in exercise: The basic psychological needs in exercise scale. Measurement in Physical Education and Exercise Science, 10(3), 179-201.

Zarauz, A., y Ruiz-Juan, F. (2013a). Motivaciones de los maratonianos según variables socio-demográficas y de entrenamiento. Retos. Nuevas tendencias en educación física, deporte y recreación, 24, 50-56.

Descargas

Publicado

23/04/2017

Cómo citar

Batista, M., Jiménez-Castuera, R., Lobato-Muñoz, S., Leyton-Román, M., & Aspano-Carrón, M. (2017). Diferenças em funcão do género das formas de motivação autodeterminada de atletas veteranos. Ágora Para La Educación Física Y El Deporte, 19(1), 35–51. https://doi.org/10.24197/aefd.1.2017.35-51

Número

Sección

Artículos