Patrimonio urbano serrano: urbanismo tradicional e cultura operária na Covilhã (Portugal)
DOI:
https://doi.org/10.24197/ciudades.13.2010.201-218Palabras clave:
património urbano, cultura operária, representação da cidade, urbanismo tradicional, lanificiosResumen
Este texto constitui um contributo para uma reavaliação do papel do centro histórico da Covilhã, cidade média que busca afirmação e cuja expansão recente é assinalável. Fazemo-lo a partir da análise do material recolhido em entrevistas a actores urbanos, individuais e colectivos, com as suas representações muito marcadas pelo mundo monoindustrial dos lanifícios e por um urbanismo tradicional típico de uma morfologia serrana.
O entrelaçamento da fábrica com a malha habitacional atingiu tal densidade que a Covilhã foi classificada de “cidade-fábrica” em contraste com a industrialização difusa que deu forma a muitas outras regiões do país. Esta cenografia social e urbana é perspectivada no âmbito de uma leitura aberta do conceito de património no sentido do seu alargamento a espaços considerados com valor patrimonial hoje em obsolescência ou ameaçados de destruição e que são a marca da especificidade histórica do urbanismo da Covilhã.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Todos los contenidos publicados en Ciudades se distribuyen bajo una Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
- Atribución (Attribution): en cualquier explotación de la obra autorizada por la licencia hará falta reconocer la autoría.
Los autores continúan como propietarios de sus trabajos, y pueden volver a publicar sus artículos en otro medio sin tener que solicitar autorización, siempre y cuando indiquen que el trabajo fue publicado originariamente en Ciudades.

