Efeito da salinidade sobre o crescimento de Brachiaria decumbens no semiárido Baiano

Autores/as

  • Romeu Da Silva Leite Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Vanessa Chaves Da França Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Pedro Alcantara Da Silva Abreu Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Rosângela Leal Dos Santos Universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.24197/trim.16.2019.55-65

Palabras clave:

capim braquiária, níveis salinos, agricultura irrigada

Resumen

A salinidade do solo é um fator preocupante para agricultura nas regiões áridas e semiáridas, decorrente das condições edafoclimáticas e da agricultura irrigada que vem sendo praticada. A Brachiaria decumbensé uma espécie forrageira explorada nessas regiões e seu cultivo geralmente está ligado a sistemas irrigados. O presente trabalho objetivou avaliar o crescimento da B. decumbensem diferentes níveis de salinidade. O experimento foi realizado em casa de vegetação em Feira de Santana, Bahia, Brasil. As mudas de braquiária foram submetidas a cinco níveis de salinidade (0, 2, 4, 8 e 16 dS.m-1) e três repetições. Todas as variáveis analisadas apresentaram resposta linear negativa às doses salinas e as reduções nas variáveis foram mais acentuadas em 16 dS.m-1, classificando esta espécie como sensível a salinidade da água de irrigação.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AGUIAR-NETTO, A. O.; GOMES, C. C. S.; LINS, C. C. V.; BARROS, A. C.; CAMPECHE, L. F. S. M.; BLANCO, F. F. Características químicas e salino-sodicidade dos solos do perímetro irrigado Califórnia, SE, Brasil. Ciência Rural, v.37, n.6, p.1640-1645, 2007.
ARAÚJO, G.S. Seleção de progênies e estimativas de parâmetros genéticos em Ageratum conyzoides L. (ASTERACEAE) para caracteres morfoagronômicos. 2010. 128 p. Dissertação (Mestrado em Recursos Genéticos Vegetais) – Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais. Universidade Estadual de Feira de Santana.
BERNARDO, S. Manual de irrigação. 6. ed. Viçosa: UFV, 1996. 596p.
CORRÊA, L. A. Características agronômicas das principais plantas forrageiras tropicais. MAPA. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2002. (Comunicado Técnico).
CORRÊA, L. A.; SANTOS, P. M. Criação de bovinos de corte na região Sudeste. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2003. (Sistemas de Produção, 2).
DAKER, A. A água na agricultura; manual de hidráulica agrícola. 7.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1988. 543p.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Rio de Janeiro, 2006.
EPSTEIN, E.; BLOOM, A. J. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas. Londrina: Editora Planta, 2006. 403p.
FAO. Water in agriculture: opportunity untapped. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations, 2006.
FERREIRA, D. F. SISVAR: Um programa para analises e ensino de estatística. Revista Científica Symposium, v. 6, p. 36-41, 2008.
JUNIOR, J. A. de L.; Silva, A. L. P. da. Estudo do processo de salinização para indicar medidas de prevenção de solos salinos. Enciclopédia Biosfera, v. 6, n. 11, p.1, 2010.
KLAFKER, A. V. Desempenho de sementes nuas e revestidas de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.) em condições de estresse salino. 2008. 191 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
MAHMOUD, A. A.; MOHAMED, H. F. Impact of biofertilizers application on improving wheat (Triticum aestivum L.) resistance to salinity. Research Journal of Agriculture and Biological Sciences, v. 4, p. 520-528, 2008.
NADAF, K. S.; AL-FARSI, S. M.; AL-HINAI, S.; ALHARTHI, A. S.; AL-BAKRI, A. N. Differential response of indigenous rangeland forage species to salinity. Journal of Agricultural Science, v.21, n.3, p.326-333, 2008.
NUNES FILHO, J.; BIONES FERRAZ, L. G.; SOUSA, A. R.; LIRA, M. DE A.; SÁ, V. A. DE L.; TABOSA. J. N. Gramíneas forrageiras tropicais em solo salino-sódico, sob irrigação, no vale do Rio Moxotó – Pernambuco. Pesquisa agropecuária pernambucana, Recife, v.14, n. especial, p19-24, 2003-2007.
PRISCO, J. T.; GOMES FILHO, E. Fisiologia e bioquímica do estresse salino em plantas. In: GHEYI, H. R.; DIAS, N. S.; LACERDA, C. F. (ed.) Manejo da salinidade na agricultura: Estudos básicos e aplicados. Fortaleza. INCT. 2010. Cap.10. p. 147-164.
RICHARDS, L.A. Suelos salinos e sodicos. Instituto Nacional de Investigaciones Agricolas. Mexico, 1980.171p.
RODRIGUES, L.C.B.; CAMPOS, M.V.N.; TORRES, B.H.P.; BURITY, H.A.; MERGULHÃO, A.C.E.S.; RIBEIRO, J.R.A. Resposta de Braquiária decumbens Stapt, inoculada com fungos micorrízicos quando submetidas a diferentes níveis de salinidade. In: Congresso de Iniciação Científica da UFRPE, 2002, Recife. Anais..., Recife: UFRPE, 2002. p. 115-116.
SANTOS, B. S.; VOLTOLINI, T. V.; AZEVEDO, A. V.; NOGUEIRA, D.M.; SILVA, A. S.; MEDEIROS, S.S. Tolerância do capim marandú à salinidade. Revista Educação Agrícola Superior, v.28, n.1, p.63-66, 2013.

Descargas

Publicado

07/05/2019

Número

Sección

Artículos