O impacto político, económico e social da reforma agraria nos campos do Sul de Portugal, 1975-1977
DOI:
https://doi.org/10.24197/ihemc.40.2020.57-84Palabras clave:
Agricultura, Reforma Agraria, Campos do Sul, Unidades Colectivas de Produçao, Sindicatos AgrícolasResumen
Realizado o 25 de Abril de 1974, e num contexto em que a estrutura fundiária dos campos do Sul é vista, quase de forma consensual, como um bloqueio ao incremento agrícola da região, desenvolve-se um poderoso movimento reivindicativo, protagonizado pelos assalariados rurais, em torno de aumentos salariais e garantia de emprego, o qual desemboca num processo de ocupação de terras, realidade que dá expressão a uma reforma agrária de natureza antilatifundista e anticapitalista, posteriormente delineada no plano jurídico pelo IV Governo Provisório. A legitimidade eleitoral triunfante nas eleições constituintes de 1975 e consolidada a 25 de Novembro do mesmo ano, em linha com a contestação à reforma agrária desenvolvida pelos grandes proprietários agrícolas e seus aliados políticos, cria um edifício legislativo que paulatinamente conduz à liquidação do processo revolucionário nos campos do Sul.
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