O deus de Delfos na Electra de Sófocles
Palabras clave:
Oráculo, Apolo, Sófocles, Electra, OrestesResumen
O oráculo de Apolo é referido por três vezes nesta peça de Sófocles e, no entanto, nunca os deuses pareceram tão distantes das iniciativas humanas. A consulta feita por Orestes ao oráculo de Apolo sugere que a sua decisão havia já sido tomada e o seu relato sobre a resposta do deus mantém na ambiguidade que entende que aquela vingança é um “justo sacrifício”. As motivações de Orestes são claramente políticas e patrimoniais. Sófocles explora tal ambiguidade para sublinhar a diversidade de perspectivas dos dois irmãos (o prólogo bipartido sugere-o). Fixada no seu irmão Electra, gasta pelo sofrimento, não encontra nele uma manifestação recíproca e proporcional de afecto e atenção. Ele é o vingador que regressa para tomar posse da sua herança. Como Apolo previra, a vingança terá êxito através do engano e da dissimulação, privada da arte guerreira. Ficará Orestes certo, depois da vingança, de que o deus está com ele? Até nesse ponto Sófocles cuida de uma formulação ambígua. O preço da libertação desta casa é demasiado alto. O fim da peça esta marcado por uma atmosfera pouco gloriosa e depressiva.
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