Established or outsider? Autoethnographic notes on the inclusion of a beginner practitioner in a karate academy in the Western Cariri region of the state of Ceará, Brazil

Authors

  • George Almeida Lima Federal University of São Francisco Valley image/svg+xml
  • Flávio Py Mariante Neto Federal University of Rio Grande do Sul image/svg+xml
  • Daniel Giordani Vasques Federal University of Rio Grande do Sul image/svg+xml
  • Alvaro Rego Millen Neto Federal University of São Francisco Valley image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.24197/71kzs128

Keywords:

Autoethnography, karate, culture, martial arts, ethnography

Abstract

From an autoethnography based on participant observation, field diary and the lived experience of social actors, the aim of this work was to present the strangeness and approximations resulting from the inclusion of a beginner practitioner in a karate academy in the Western Cariri region of the state of Ceará, Brazil. The identities of karate practitioners are constructed by specific sociocultural dispositions that direct participants to have cohesion among themselves; in this context, traditional sociocultural aspects of karate are fundamental for the differentiation of these participants in relation to people who practice other martial arts.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BIBLIOGRAFIA

Adams, T. E., Jones, S. H., & Ellis, C. (2015). Autoethnography Understanding Qualtative Research. New York, NY: Oxford University Press

Barreira, C. R. A. (2013). O sentido do karate-do: faces históricas, psicológicas e fenomenológicas.

Chang, H. (2008). Autoethnography as method. Walnut Creek, Calif.: Left Coast.

Elias, N. (1994). O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: J. RJ: Jorge Zahar.

Elias, N. (2012). On the process of civilisation. University College Dublin Press.

Elias, N., & Dunning, E. (2019). A busca da excitação: desporto e lazer no processo civilizacional. Coimbra: Edições 70.

Elias, N., & Scotson, J. L. (2000). Os estabelecidos e os outsiders. Rio de Janeiro: J. Jorge Zahar Ed.

Ellis, C., Adams, T. E., & Bochner, A. P. (2011). Autoethnography: an overview. Historical social research/Historische sozialforschung, 273-290. DOI: https://doi.org/10.17169/fqs-12.1.1589

Funakoshi, G. (1994). Karate-Dô: O meu modo de vida (EL Calloni, Trad.).

Hobsbawn, E., & Ranger, T. (2018). A invenção das tradições. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Keesing, R. M., & Strathern, A. J. (2014). Antropologia Cultural: uma perspectiva contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes.

Lima, G. A., Vasques, D. G., & Neto, F. P. M. (2023). Dambe como prática corporal de luta africana: um estado da arte de artigos científicos. Identidade! 28(2), 52-75. Disponível em (acesso em: 02 br. 2024): https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/28822

Lima, G. A., Caldas, F. D. L., & Neto, A. R. M. (2024a). Lutas, artes marciais e esportes de combate sob o olhar etnográfico. Cuerpo, Cultura y Movimiento, 14(2), 59-75. DOI: https://doi.org/10.15332/2422474X.10202

Lima, G. A., Vasques, D. G., Mariante, F. P., & Millen, A. R. (2024b). O karatê entre espontaneidade e autoconsciência: reflexões configuracionais a partir de uma etnografia na região do Cariri cearense. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 46, e20240096. DOI: https://doi.org/10.1590/rbce.46.20240096

Lima, G. A., de Brito, L. T., & Millen Neto, A. R. (2024c) Reflexões sobre as construções de masculinidades no campo das lutas, artes marciais e esportes de combate. Esporte e Sociedade, 40(17), 1-29.

Lorge, P. (2016). Practising Martial Arts Versus Studying Martial Arts. The International Journal of the History of Sport, 33(9), 904–914. DOI: https://doi.org/10.1080/09523367.2016.1204296

Maclean, C. (2019). Knowing your place and commanding space: de/constructions of gendered embodiment in mixed-sex karate. Leisure Studies, 38(6), 818-830.

DOI: https://doi.org/10.1080/02614367.2019.1632919

Magnani, J. G. C. (2023) Etnografias urbanas: quando o campo é a cidade. Petrópolis, Rio de Janeiro.

Mariante Neto, F. P., Vasques, D. G., & Stigger, M. P. (2021). “se perder e der show, vai lutar de novo!” Mma e o conceito de esporte. Movimento, 27, e27030. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.108259

Muniz, E. M., & Starepravo, F. A. (2009). Grupos estabelecidos e outsiders nas aulas de educação física escolar: Avaliação e intervenção pedagógica. Revista Eletrônica Polidisciplinar Voos, 5(2). DOI: 10.69876/rv.v5i2.205

Nešković, M. (2021) From the Physical Body to Dynamic Embodiment: Towards an Anthropological Study of Martial Arts Body Movement. Etnoantropološki problemi/Issues in Ethnology and Anthropology, 16(4), 1165–1185. DOI: https://doi.org/10.21301/eap.v16i4.8

Passos, D. A, Prado, R. C., Júnior, W. M., & Capraro, A. M. (2014). As origens do “vale-tudo” na cidade de Curitiba-PR: memórias sobre identidade, masculinidade e violência. Movimento, 20(3), 1153-1173. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.42829

Reis, H. H. B. (2021). Sociologia do esporte: Uma homenagem a Norbert Elias, Eric Dunning e Pierre Bourdieu. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, 13, 10-29.

Santos, S. M. A. (2017). O método da autoetnografia na pesquisa sociológica: atores, perspectivas e desafios. Plural: Revista de Ciências Sociais, 24(1), 214-241. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2017.113972

Souza, D. M., & Marchi Júnior, W. (2021). Notas introdutórias sobre a sociologia configuracional de Norbert Elias. Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade, 8, 8-23.

Souza, J., Starepravo, F. A., & Marchi Júnior, W. (2014). A sociologia configuracional de Norbert Elias: Potencialidades e contribuições para o estudo do esporte. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 36, 429-445. DOI: 10.1590/S0101-32892014000200011

Teixeira, A. C. E. M. (2011). Os usos do corpo entre lutadores de jiu-jítsu. Interseções, 13(2), 351-369. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/intersecoes/article/view/4620 Acesso em 02 abr. 2024.

Turelli, F. C., Vaz, A. F., & Kirk, D. (2023). ‘I’ve Always Fought a Little against the Tide to Get Where I Want to Be’—Construction of Women’s Embodied Subjectivity in the Contested Terrain of High-Level Karate. Social Sciences, 12(10), 538. DOI: https://doi.org/10.3390/socsci12100538

Turelli, F. C., Kirk, D., Tejero-González, C. M., & Vaz, A. F. (2022a). Performar como mujer en el kárate Olímpico: un análisis cualitativo del Mundial 2018. Educación Física y Ciencia, 24(2), e213. DOI: https://doi.org/10.24215/23142561e213

Turelli, F. C., Vaz, A. F., Tejero-González, C. M., & Kirk, D. (2022b). ‘Fighting like a girl’: qualitative analysis of the gendered movement learning in the Spanish Olympic karate team. Physical Education and Sport Pedagogy, 1-18.

DOI: https://doi.org/10.1080/17408989.2022.212594

Turelli, F. C., & Vaz, A. F. (2011). Lutadora, pesquisadora: lugares, deslocamentos e desafios em uma prática investigativa. Revista Estudos Feministas, 19(03), 895-910. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000300013

Vieira, A. F. B., Habinoski, G., & de Freitas Junior, M. A. (2023). Violência e futebol a partir da teoria estabelecidos-outsiders: O racismo em análise. Contribuciones a las Ciencias Sociales, 16(11), 25434–25456. DOI: https://doi.org/10.55905/revconv.16n.11-040

Wacquant, L. (2002). Corpo e alma. Notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 294.

Downloads

Published

2025-12-22

Issue

Section

Artículos

How to Cite

Established or outsider? Autoethnographic notes on the inclusion of a beginner practitioner in a karate academy in the Western Cariri region of the state of Ceará, Brazil. (2025). Agora for Physical Education and Sport, 27, 108-132. https://doi.org/10.24197/71kzs128